O Google encontrou um novo mercado para se expandir, que pode deixar o governo americano um pouco ressabiado. A empresa começou a ofrecer parte dos seus serviços para Cuba, mais especificamente o Google Play e o Google Analytics. Há alguns meses também já havia sido lançado o Chrome na região.
A companhia, no entanto, ainda respeita o tradicional embargo americano ao país socialista, que veta qualquer tipo de exportação. Devido a isso, o Google oferece apenas os aplicativos gratuitos da Play Store e somente a alternativa grátis do Analytics.
Não há números oficiais de quantos usuários do Android existem no país, mas Eric Schmidt, um dos principais executivos do Google, relata que há uma pequena comunidade técnica em torno do Android livre no país e a expectativa é que ela aumente. Os desenvolvedores que quiserem lançar seus apps gratuitamente no local já podem fazê-lo por meio das vias oficiais do Google Play.
Contudo, ainda parece muito estranho lançar os serviços em um país onde é impossível monetizá-los, mas o Google tem feito isso em vários países com regimes restritivos ao redor do mundo, como a chegada do Google Earth, Picasa e Chrome no Irã e na Síria. Além disso, Schmidt já visitou várias vezes a Coreia do Norte para conversar sobre uma possível expansão.
Em junho, Eric Schmidit publicou em seu perfil no Google+ um manifesto favorável à abertura da internet na ilha cubana e aos esforços de empresas americanas e até mesmo o próprio governo de incentivar a chegada de produtos e serviços que encorajem a liberdade de expressão.