Com a chegada de Diaz – Canel ao máximo cargo de direção em Cuba, muito se discute que realidad não muda muito, muda tudo: pela primeira vez, Cuba tem um presidente civil e sem o sobre nome “Castro”, pela primeira vez existe separação de poderes dentro da ilha. O Partido Comunista (único com legalidade no pais) continua ate 2021 comandado por Raul, e seu filho fica como Chefe das Forças Armadas.
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Quem é o novo presidente de Cuba:
Nascido em 20 de abril de 1960, em Placetas, na província de Villa Clara, casado duas vezes e pai de dois filhos do primeiro casamento, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez forjou-se no fim dos anos oitenta na União de Jovens Comunistas. De 1994 a 2003 foi secretário do Partido Comunista na província de Villa Clara, onde ganhou fama de dirigente aberto por seu apoio a um centro cultural onde se fazia transformismo e por seu estilo roqueiro – cabelos compridos e amor pelos Beatles. Ministro da Educação de 2009 a 2012
Quando comandava sua província natal, ia trabalhar de bicicleta e tinha uma vida cultural de cidadão comum. Manteve aberta uma boate gay e defendeu leis contra a discriminação sexual no trabalho. Foi um dos primeiros cubanos a usar inovações como laptops e tablets.
É um civil que se lhe pode encontrar nas ruas acompanhado pela mulher
Quais os principais desafio que Diaz-Canel terá que resolver.
Dois pesos duas moedas.
Cuba tem duas moedas que funcionam em paralelo. Uma delas é o peso cubano ou CUP, com a qual o Estado paga o salário dos trabalhadores. A outra é o CUC ou peso convertível cubano, equivalente a 25 CUPs.
Economistas dentro e fora do país alertam há anos sobre a necessidade de acabar com essa anomalia que atrapalha o desempenho das reformas econômicas.
O governo estabeleceu como objetivo a unificação monetária, mas essa missão não será fácil.
Embora em Cuba serviços como educação e saúde sejam gratuitos, os cubanos que trabalham para o Estado (aproximadamente 75% da população) recebem seu salário em pesos cubanos, enquanto os produtos que compram em lojas e supermercados são vendidos em CUC, com o qual seu poder de compra sofre enormemente (1 CUC – peso cubano – equivale a cerca de 25 CUPs – pesos cubanos).
Muitas empresas estatais mantêm suas contas partindo do pressuposto de que um CUC vale quase o mesmo que um dólar americano. Mas, na realidade, esse é seu valor apenas nas casas de câmbio oficiais de Cuba. No exterior, o CUC não está sujeito a intercâmbio.
Isso gera “enormes distorções” que impedem conhecer a situação real dessas empresas e o valor de muitas exportações que são canalizadas através delas.”Com a unificação, muitos iriam quebrar”, diz o economista cubano baseado nos Estados Unidos.Outro efeito indesejado seria a inflação. Unir duas moedas de valores tão diferentes causaria um aumento nos preços.
Ampliar a internet
*Acessar a internet ainda não é tarefa fácil para os cubanos.
Na maior parte do país, a rede está disponível apenas em locais públicos que oferecem wi-fi, obtido pela compra de um cartão. cada hora de conexão custa um dólar e meio. Estima-se que apenas 5% dos cubanos tenham internet em casa.
Nos últimos meses, a empresa estatal de comunicação Etecsa lançou um plano para ampliar a internet nos lares do país. Críticos apontam para o alto custo e a baixa velocidade da conexão.
O novo presidente da ilha falou sobre o problema em fevereiro deste ano. “Muito foi feito, mas nem tudo que necessitamos, nem da maneira mais coerente.”
A relação com Trump e os Estados Unidos
*A chegada de Donald Trump à Casa Branca marcou o fim da reaproximação iniciada por Barack Obama.
Trump anulou algumas das medidas mais importantes de seu antecessor. Ele restaurou restrições a viagens de cidadãos americanos ao país, prejudicando uma das suas principais fontes de receita do turismo, setor vital para a economia cubana.
Essas medidas, consideradas hostis por Havana, vieram após um conturbado e inesperado incidente diplomático.
Após informar que funcionários da embaixada dos EUA em Cuba tiveram problemas de saúde causados por supostos ataques sônicos, Washington reduziu ao mínimo a atividade consular no país e disse que as autoridades cubanas não cumpriram seu dever de proteger diplomatas estrangeiros.
A expulsão, em outubro passado, de 15 funcionários da embaixada cubana em Washington deteriorou ainda mais as relações entre os dois países.